E este olhar perdido na calçada
egresso de um mito de um fato
ressoa pelo vão dos seres
e tomba em seios portentosos
O riso desta boca perde o aço
e um facho raia, rasga risos
ecoa no entre as frestas caudalosas
inoculando vozes restringidas
E esta vida salta, burla o nexo
há o arrastar elíptico de sonhos
e o dedo trança corpos em tabacos
enquanto o peito irrompe em letargia
Um ser caótico na ronda peregrina
de tímidos balbucios arraigados
constrói de lágrimas, fibras respirantes
pinta estilhaços pelas madrugadas
A.N.I.