O riacho soluçou
sombrio
Havia sonhado ser um
rio
O rio queria ser um
mar aberto
O mar sonhava ser
deserto.
O deserto pedia ser
abismo
O abismo sem nenhum
altruísmo
Queria ser o nada
devorador de tudo
E o nada emitia um
agudo
Bocejar de esperança
de virar ao menos
Um riacho inda que
pequeno.
Insípido, vagaroso e
sereno.
É a vontade da essência
que se dilata atrevida.
É a vida que explode
dentro de outra vida.
Verdade tão bonita que faz jus ao próprio nome
Até Deus quis ser outro, e nasceu homem
Eleni
Verdade tão bonita que faz jus ao próprio nome
Até Deus quis ser outro, e nasceu homem
Eleni