quinta-feira, 5 de março de 2015

Miligrama de verso XIII




Para lhes contar as minhas proezas de amor não precisei vivenciá-las. Sei bem inventar estórias.



Autora: Eleni Mariana de Menezes

Miligrama de verso XII




Não fiquem penalizados com a imagem real da minha face, pois

não tenho o menor pudor de me reinventar e de me imaginar princesas.


Autora: Eleni Mariana de Menezes

Miligrama de verso XI



Não se aflijam com essa minha aparência de cores outonais
cheirando a inverno.
Tenho dentro de mim todas as primaveras.

Autora: Eleni Mariana de Menezes

Bêbada de sonhos



Artes Mil (Artes e artes mil): FOTO

Bebo as madrugadas orvalhadas
E fico bêbada de sonhos.
Sinto o cheiro do cio da terra repleta
De esperanças e extasio-me de amor.
Estou passante. Estou amante
Estou muda de espanto.
Diante do esplendor
Da vida.
Afino meus ouvidos e ouço
O som do coração 
Do Universo.
E sigo adiante tecendo versos
Que não rimam, mas que revelam
Meus segredos
Para o mundo.



Autora: Eleni Mariana de Menezes.

Bem-feito





Bem-feito.
Queimei a minha língua
Fiquei sozinha e à míngua
De amor e de carinho.
Bem-feito.
Agora estou sem jeito
De te pedir pra voltar.
Fui te mandar embora e te dei um fora
Achei que eu poderia
Viver sem ti
E agora não vejo a hora
De acabar minha agonia
E novamente te beijar.
Bem-feito
Tive que engolir o meu orgulho
E assim meia sem jeito.
Eu mergulho
De joelhos nos teus pés.
E imploro o teu perdão.
Vem viver comigo a emoção.
De um amor terno
E eterno.

Autora: Eleni Mariana de Menezes.