Foi
inevitável
Quem
me dera pudesse fugir
Não
pude. Não posso, não poderei jamais
Cessar
o rio caudaloso que deságua na minha alma
Revoltoso.
Tempestuoso qual paixão
Só
tal, pois qual não é
Arrasta-se
pelo tempo desde o início
Imortal.
Então
amor
Porém,
fatal
Não
cessará a chama devoradora
Arrebatadora
que só faz aumentar
Vilão
que me consome
Tira
meu chão e me joga à deriva
Sem
piedade
Tragando-me
a eternidade
E
tudo o que vejo e percebo
Não
vai além de você.
Meu
Universo
Meu
motivo.
Minha
vida, minha morte
Minha
sina e minha sorte.
Autora:
Eleni Mariana de Menezes.