terça-feira, 24 de março de 2015

Sol e Sonhos





Solto meus bichos e extravaso o meu desejo
Preciso ser feliz ainda que solitária.
Redimir das, e dirimir minhas inquietações
De querer saber o que vim fazer aqui.
Solta e só como um pião sem prumo.
Sem rumo
Então, onde o entra o Sol neste poema?
Dilema.
Não sei. Talvez eu o insira no meu olhar
Só pra morrer de delírio e nada mais.
E os Sonhos?
Ah! Sonhar é bom. Sonho que sou uma
Fada e transito na estrada que passa
Ao lado da avenida onde brilhas.

Autora: Eleni Mariana de Menezes

sábado, 21 de março de 2015

Miligrama de verso XVIII





A menina sonhava ser feliz
E se produziu toda, se passando por princesa, mas ficou desapontada
Pois permanecia triste dentro do seu pensar.
Ai pulou o muro, mas continuou dentro
Do mundo.
Do seu pequeno mundo.
Não sabia, ainda, que às vezes, basta apenas sonhar
E acalentar na alma, o sonho.


Autora; Eleni Mariana de Menezes

sexta-feira, 20 de março de 2015

Miligrama de verso XVII





Não mais o pranto
Não mais o espanto.
Sou Ser de Luz
Tudo Reluz
Alto é o meu canto
Estou num processo de Descoberta
Do meu Eu de Paz

Autora; Eleni Mariana de Menezes.

quarta-feira, 18 de março de 2015

Miligrama de verso XVI




O tempo passa
Vem e me abraça
Não acho graça
Desta distância
Que não te alcança
Vem e me enlaça
Pois, de verdade
Não tenho a menor vontade
De fazer rima com saudade.

Autora: Eleni Mariana de Menezes.

quinta-feira, 12 de março de 2015

Coração traidor





As paredes do meu coração ainda têm os rabiscos ardentes
Que imprimistes quando ainda eras pequeno na arte de amar
E nem tiveste zelo para não derramares todas as tintas
Que ficaram espremidas e exprimidas em borrões de variadas cores
Não decifrados pela indecisão de entrar ou não na tua história
E captar toda a fragrância dos teus desenhos na memória
E reter pra mim toda a essência dos teus gestos e manifestos
Que eu fiz questão de fingir que não estavam lá escritos
No teu olhar e na tua dor de me ver partir sem ao menos nos permitir
Chorar de amor.
Choro agora o que não pode mais voltar
O que não posso mais vivenciar por que só nesse momento
Sei que eu te amava lá.
Ah! Coração, que só me prega peça
Tolo! Traidor da tua dona. Por que não atinaste em tempo
Que meu amado verdadeiro 
só podia ser mesmo o primeiro?


Autora: Eleni Mariana de Menezes

quarta-feira, 11 de março de 2015

A Namorada




Eu flutuo em uma imensa calma
E minha alma,
Pasmem é namorada do poeta.
Pessoa, Melo Neto, Varela.
E vários outros que beijo na boca
Nas noites insones e insossas.
E se eu fosse ave me casaria com um Falcão
Ou um Condor, ou mesmo um beija-flor.
Seja como for.
Meu sobrenome não rima com a dor
Que afugenta cada vez mais minha vez de ser feliz.
Perdi a vontade de brincar de faz-de-conta
Estou tonta e não vejo razão pra mentir.
Não ceifei o mal pela raiz.
Ele retorna incessantemente
Pra me desnudar das minhas esperanças.
E não sou mais criança.
Apenas um ser obscuro
Ainda com medo do escuro.


Autora: Eleni Mariana de Menezes

Meu passista







Abro as avenidas do meu coração
Pra você desfilar com alegria nelas
Rei absoluto da minha emoção.
Venha para as minhas passarelas

Você é meu mestre-sala, sou porta-bandeira
Vamos desfilar juntos pela vida inteira.
Venha logo porque a vida é provisória
Que seja então intensa a nossa história

Seremos aplaudidos pela nossa evolução
Que terá como tema essa nossa canção.
Que fala do meu amor sincero para o mundo.
Monumental. Amor sincero. Amor profundo.

Escancaro as alamedas do meu coração.
Pra você sambar segurando a minha mão.
E nós dois juntinhos seguirmos pela vida.
E nossa união jamais ser interrompida.

Autora: Eleni Mariana de Menezes.


terça-feira, 10 de março de 2015

Miligrama de verso XV




Nem mesmo por um segundo estiveste presente na minha vida.
Então, por que sou repleta de saudade como se vividos  mil anos juntos?

Autora: Eleni Mariana de Menezes

segunda-feira, 9 de março de 2015

domingo, 8 de março de 2015

Um Ser de Paz




Meu tecido é de esperança
E os bordados de sonhos
Nasci dentro de uma risada de um Anjo.
Temperada com o suor de meus pais
Heróis e semideuses.
Que trabalhavam arduamente
Pra me dar o sustento.
Meu pai homem simples
Trabalhador braçal
Minha mãe do lar
E o amor deles maior que o mar
Daí ser eu um Ser de paz.

Autora: Eleni Mariana de Menezes.

Para ser poeta




Um Anjo me segredou que para ser poeta
Tem-se que se embriagar de pores do sol.
Contemplar estrelas.
Possuir um coração leve como plumas.
Amar pessoas
E não ter vergonha de ser intensa
Densa
Cheia de sonhos.
E saber chorar e rir demasiadamente
Com a alma quente
E ser capaz morrer de amor
De repente
Tal qual Fênix
Milagrosamente
Simplesmente
Renascer na magia
Da vida


Autora: Eleni Mariana de Menezes.

quinta-feira, 5 de março de 2015

Miligrama de verso XIII




Para lhes contar as minhas proezas de amor não precisei vivenciá-las. Sei bem inventar estórias.



Autora: Eleni Mariana de Menezes

Miligrama de verso XII




Não fiquem penalizados com a imagem real da minha face, pois

não tenho o menor pudor de me reinventar e de me imaginar princesas.


Autora: Eleni Mariana de Menezes

Miligrama de verso XI



Não se aflijam com essa minha aparência de cores outonais
cheirando a inverno.
Tenho dentro de mim todas as primaveras.

Autora: Eleni Mariana de Menezes

Bêbada de sonhos



Artes Mil (Artes e artes mil): FOTO

Bebo as madrugadas orvalhadas
E fico bêbada de sonhos.
Sinto o cheiro do cio da terra repleta
De esperanças e extasio-me de amor.
Estou passante. Estou amante
Estou muda de espanto.
Diante do esplendor
Da vida.
Afino meus ouvidos e ouço
O som do coração 
Do Universo.
E sigo adiante tecendo versos
Que não rimam, mas que revelam
Meus segredos
Para o mundo.



Autora: Eleni Mariana de Menezes.

Bem-feito





Bem-feito.
Queimei a minha língua
Fiquei sozinha e à míngua
De amor e de carinho.
Bem-feito.
Agora estou sem jeito
De te pedir pra voltar.
Fui te mandar embora e te dei um fora
Achei que eu poderia
Viver sem ti
E agora não vejo a hora
De acabar minha agonia
E novamente te beijar.
Bem-feito
Tive que engolir o meu orgulho
E assim meia sem jeito.
Eu mergulho
De joelhos nos teus pés.
E imploro o teu perdão.
Vem viver comigo a emoção.
De um amor terno
E eterno.

Autora: Eleni Mariana de Menezes.


terça-feira, 3 de março de 2015

Somas e Somes




Somas e somes
Despertas e desapareces.
Beijas e blefas.
Conquistas e calas.
Seduzes e secas.
Somas amor no meu coração e somes da minha vida
Despertas alegria nos meus dias e desapareces do meu radar.
Beijas meus olhos minha boca e blefas no jogo da despedida.
Conquistas minhas muralhas e calas quando elas caem.
Seduzes e me desarma e secas meus oceanos quando vais.

Autora: Eleni Mariana de Menezes

segunda-feira, 2 de março de 2015

Miligrama de verso X




A escritora que vive em mim tem a idade que ela quiser quando escreve.
Por isso, empresto para ela meu coração oco e solitário...
Pra que ela o encha de sentimentos e poesias. 

Autora: Eleni Mariana de Menezes

Você sabe que eu sei



Eu sei e sei que você sabe
Que eu sei.
Então, nós dois sabemos que
Estou exposta e ‘virulada’
Destemperada.
Apaixonada
Enamorada.
E sei.
E você sabe que estou e sabe que eu sei.
Então? Por que demoras?
Por acaso não tens noção das horas?
São passadas, embora lentas, em demasia.
E só aumentam minha agonia.

Autora: Eleni Mariana de Menezes

domingo, 1 de março de 2015

Miligrama de verso IX



Sinto já as dores da viuvez.
E o medo verdadeiro
De perdê-lo.
Irás antes de mim, eu o sei.
Pois que és meu sonho
E já foi dito e é sabido
Que "os sonhos morrem primeiro".


Autora: Eleni Mariana de Menezes

A Surpresa




Fecha os olhos e abre a mão.
Eu te trago uma surpresa.
Imagina a emoção.
De poder ter a certeza.
De que cabe dentro dela.
Com a mágica leveza
Das suaves plumas.
Do amor a beleza
O frescor das brumas
E meu coração extasiado
Enamorado
Transbordante em sensações
De plenitude.
Dos sonhos a magnitude.
De ser tua gêmea e colocar na tua
Palma amada. Minha alma
Eis aí, então, meu mundo
Meu porvir.
Meus sonhos e todo o meu existir.
Segura, então minha mão.
E me leva pra onde fores.
Irei contigo
Meu guardião. Meu abrigo.

Autora: Eleni Mariana de Menezes