Fiquei
perdida entre as tuas coisas
Magníficas
ou pequenas. Por pouco
Achavas o
meu riso solto ou embrulhado
No papel que
escrevias os teus versos.
De amor não
pude tecer nosso namoro
Debruçada na
janela da tua alma embebida
Nas paixões
que entornaste toda a tua vida.
No trovejar
da voz que soltas quando atinges
O ápice do
amor. Então, navego por telepatia
Na mesma
magia.
Não é
comigo, mas atinjo, também, grande ironia
O auge de
ser troca, ser o outro, ser um só.
E quando
sentes o arrepio de uma alma que te busca e
Beija-te até
secar todo o desejo.
Afaga-te tanto
que desemboca noutro lampejo
De mais
querer. E tudo se repete.
Infinitamente,
Em
pensamento apenas, lamento.
Ai sou eu.
Apenas eu.
Autora: Eleni Mariana de Menezes