A
menina foi brincar de pique-esconde
Não
sei onde
E
nunca mais foi encontrada.
Os
que a amam dizem que virou alada
E
voou numa nota musical
De
uma flauta encantada
Em
pleno festival.
De
inocência e dormência
Onde
os sonhos são tão reais.
Que
entorpecem os sentidos.
E
está por ai em essência...
Tais
e quais brumas de amor.
Outros,
que não gostavam dela tanto assim.
Murmuram
que ela simplesmente envergonhada.
Fugiu
apressada
Pra
não ter de enfrentar a fase adulta.
E
utilizando-se de uma catapulta.
Foi
jogada qual boneca de trapos.
No
matagal sombrio do medo.
Deixou
pra trás seus brinquedos.
Folguedos.
E
virou Nada.
Sinceridade?
Sem
maldade...
Não
sei quais estão com a verdade.
Autora: Eleni Mariana de Menezes